segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Viagem a França: Champagne parte 03 – Les crus de Champagne

Amigos,

   Como visto em posts anteriores, a região da champagne (como outras regiões vinícolas da França) se dividem em pequenas parcelas os Crus. Temos três tipos básicos de Crus nomeados pela  Échelle des Crus, são eles:


  • Grand Crus – parcela que representa somente 17 vinhedos em toda a champagne, são as melhores parcelas que existem segundo a última classificação em 1985, daí saem as melhores uvas para a produção dos melhores champagnes.
  • Premier Crus – é o segundo em classificação de qualidade, são responsáveis por 44 vinhedos na região da champagne
  • Outras parcelas – os demais vinhedos (257 no total) não possuem uma classificação de Grand Cru ou Premier Cru, e representam o grande volume de uvas para produção de champagne.



    Abaixo podemos ver o mapa de onde se encontram a distribuição dos vinhedos na Champagne, na Côte de Blancs ao sul da cidade de Epernay é onde as melhores uvas Chardonay são cultivadas, já os Pinot Noir se encontram ao sul da cidade de Reims na região conhecida como Montagne de Reims, no  Vallée de la Marne a oeste de Epernay esão os melhores Pinot Meunier. Os melhores Crus



    Espero ter ajudado um pouco a conhecer melhor a classificação dos champagnes e sua região de cultivo.

Saludos e bons vinhos
Alexandre Frio

domingo, 10 de agosto de 2014

Viagem à França: Champagne parte 02 – Mercier

Amigos, deixei por um bom tempo de lado a continuação dos posts sobre a minha viagem à França em Abril. Vamos retomar, continunando na Chamapgne, agora falando sobre a visita à Mercier. Espero que gostem!


     Continuando nossa jornada pela Champagne estivemos visitando a Mercier, outra famosa casa de champagnes. A visita é feita em um pequeno trem, o que veio muito em boa hora pois estávamos já um pouco cansados.




      Antes de falar da Mercier, vale a pena lembrar que o champagne para poder ser chamado assim precisa de algumas coisas, entre elas: ser feito apenas de uvas Pinot Noir, Pinot Meunier e Chardonay. Deve ser proveniente de vinhedos da região de champagne e deve obrigatoriamente ser feito pelo método chapanoise (ou tradicional) onde a segunda ferementação é na garrafa. Vou falar mais sobre a região do champagne e as normas para sua produção mais a frente em outro post.

    Voltando a Mercier, uma particularidade desta casa é a história do seu fundador Eugène Mercier, um homem a frente de seu tempo, que sempre buscou fazer com que sua marca se destacasse. Em 1889 Eugène levou para a exposição de Paris sua barrica com capacidade de 215.000 litros/garrafas a qual sua idéia era poder produzir champagne a volumes que pudessem ser acessíveis aos cidadãos comuns e é claro para fazer um bom marketing. 


   Fizemos a degustação de 3 espumantes todos muito bons e trouxemos para casa um espumante da linha tradicional (não vintage).


O que são champagnes vintage?
    
    Os chapagnes não vintage são mesclas de diversas parcelas ou Crus (vou explicar em outro post o que são os Crus) onde se busca manter o mesmo nível de qualidade todos os anos, ou seja, buscam padronização. Os Vintages por sua vez são feitos somente com uvas colhidas no ano que indica a garrafa. Sempre são anos excepecionais onde se pode fazer um champagne diferenciado e com grande capacidade de guarda.

Foi mais uma excelente experiência no mundo do Chapagne.

Saludos e bons vinhos
Alexandre Frio