Amigos,
Depois de
um início de ano onde tive pouco tempo para dedicar para o Blog, retorno com
algumas novidades. Quando escrevi este post estava no TGV (trem de alta velocidade da França) rumo a Paris terminando
minha viagem por duas das regiões vinícolas mais importantes do mundo: a
Champanhe e a Borgonha (ou Champagne e Bourgogne). Estive nestas duas regiões
no final de Abril onde pude experimentar vinhos e champagnes espetaculares além
de conhecer vinìcolas centenárias. Por isso o Entre Vinos y Charlas vai relatar também alguns detalhes da viagem que estão intimamente ligados com o vinho.
Vamos
começar com a Champagne, e nossa visita a Möet & Chandon.
Saímos de
Reims (capital da Champagne) e fomos para Epernay onde se diz ser a capital do
Champagne (da bebida). Epernay uma cidade pequena que respira champagne, a
principal avenida da cidade não poderia se chamar nada menos que Avenue de Champagne.
Chegamos na
Möet & Chandon as 11:00 para o tour e podemos conhecer detalhes desta casa:
Em 1743, Claude Moët começou a entregar os vinhos da região de Champagne em Paris. O reinado de Luis XV coincidiu com um grande aumento da demanda de vinhos efervescentes. Moët expandiu rapidamente e, pelo final do século XVIII, já estava exportando a bebida para toda a Europa e Estados Unidos. Seu neto, Jean-Rémy Moët, levou a "Casa" para uma clientela de elite como Thomas Jefferson e Napoleão Bonaparte. O nome Chandon foi adicionado à companhia quando Jean-Rémy Moët deu a metade da companhia a seu genro Pierre-Gabriel Chandon de Briailles em 1832, e a outra metade a seu filho, Victor Moët.
Na visita
podemos conhecer os quilômetros de caves da Möet que ajudam a formar os mais de
100 km de caves existentes em Epernay.
Agora
partindo para o que interessa, fizemos a visita com direito a degustação dos
champagnes vintage 2004 da Möet & Chandon. Posso dizer que é simplesmente
espetacular. A riqueza de aromas destes champagnes é incrível, e são servidos a
uma temperatura de aproximadamente 12 °C que nos permitiu desfrutar ao máximo
esta bebida.
Os champagnes
vintage somente são produzidos em anos excepcionais, onde que o 2004 passou 7
anos em garrafa descansando nos quilômetros de caves de Epernay. Este espumante
tem um potencial de guarda (sempre que armazenado nas condições ideais) de
aproximadamente 20 anos.
Curiosidade:
a Möet & Chandon é proprietária da marca Don Perignón (foto abaixo), este famoso
e caríssimo champagne somente é feito em safras excelentes, ou seja, somente
vintages.
Algumas garrafas de Don Perignón descansando.
Trouxemos
para casa uma garrafa do Rosé Vintage 2004 para ser tomado em um futuro não
muito longe, foi uma excelente experiência e recomendo a todos que tenham a oportunidade de ir e visitar.
Saludos e
Bons vinhos
Alexandre Frio
Essa visita é demais!!!
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