domingo, 26 de maio de 2013

Pinot Noir Patagônico!

Saurus Patagonia Select Pinot Noir - 2007
Bodega Familia Schroeder






      Amigos, recomendo este ótimo Pinot Patagônico, foi uma boa surpresa para mim. Vejam o site da bodega para mais informações sobre os seus vinhos: http://www.saurus.com.ar/

Cor: vermelho de média intensidade, com boa limpidez, excelente brilho e de lágrimas lentas já denunciando seus 14,5% de álcool.

Aroma: aromas complexos neste pinot, muita fruta madura, notas de pão tostado e tabaco suave são percebidas. Bastante madeira mas sem ser incômodo ou ocultar outros aromas.

Boca: ataque doce, um vinho com grande vivacidade e acidez marcada (a boca enche de saliva). Excelente permanência em boca e uma explosão de fruta a cada gole.

Harmonia: muito equilibrado com retrogosto que mostra a fruta bastante evidente no aroma e boca. Um pinot noir que surpreendeu.

Pontuação: 90 pts

Saludos e bons vinhos!

Degustado por: Alexandre Frio

sábado, 25 de maio de 2013

Julgamento de Paris completa 37 anos

      Amigos achei esse artigo interessante sobre o "Julgamento de Paris"... fato histórico para o mundo do vinho. Neste link você confere uma reportagem muito interessante feita pela revista Adega.


Saludos e bons vinhos
Alexandre Frio

A degustação de vinhos mais importante de todo o mundo completou em 24 de maio, 37 anos. Nesse mesmo 24 de maio, em 1976, um evento organizado por Steven Spurrier colocou em comparação vinhos até então desconhecidos da Califórnia e famosos rótulos franceses.

Neste dia, uma tarde primaveril em Paris, 11 degustadores se reuniram para uma avaliação que tinha tudo para ser boba. Naquela época, os vinhos franceses representavam o suprassumo do mercado e os californianos sequer eram conhecidos pelos juízes.

Entre os rótulos franceses estavam Mouton Rothschild , Montrose e Haut-Brion de 1970, enquanto os californianos eram representados por Stag's Leap 1973, Ridge Monte Bello 1971 e Heitz 1970, por exemplo.
Após os juízes darem suas notas numa degustação às cegas, as avaliações foram apuradas e o resultado chocante: Château Montelena, um Chardonnay da Califórnia, havia conquistado o primeiro lugar entre os brancos. Nos tintos, mais um choque: o vinho 1972 Stag's Leap Wine Cellars, do Napa, saiu vencedor.
Depois disso, nos anos seguintes, uma série de degustações com as duas regiões foram realizadas, sempre com resultados similares. O evento, então, ficou conhecido como o "Julgamento de Paris" e marcou, de certa forma, o fim da hegemonia francesa no mundo do vinho. A partir dos resultados, o mundo começou a se dar conta de que havia outros rótulos, de outras regiões, tão bons quanto os franceses.
Resultados: 
TINTOS
Stag's Leap  Wine Cellars 1973 (EUA) - 127.5  
Château Mouton Rothschild 1970 (FRA) - 126
Château Haut-Brion 1970 (FRA)  -  125.5
Château Montrose 1970 (FRA)  -  122
Ridge Vineyards Monte Bello 1971 (EUA) - 105.5 
Château Léoville-Las-Cases 1971 (FRA)- 97  
Mayacamas Vineyards 1971 (EUA)  -  89.5
Clos Du Val Winery 1972 (EUA)  - 87.5
Heitz Cellars Martha's Vineyards 1970 (EUA)  -  84.5
Freemark Abbey Winery 1969 (EUA)  -  78 
BRANCOS
Chateau Montelena 1973  (EUA) - 132  
Meursault Charmes Roulot 1973 (FRA) - 126.5  
Chalone Vineyard  1974 (EUA)- 121  
Spring Mountain 1973  (EUA) - 104  
Beaune Clos des Mouches Joseph Drouhin   1973 (FR) - 101  
Freemark Abbey Winery 1972   (EUA) - 100  
Bâtard-MontracheRamonet-Prudhon 1973 (FRA) - 94 
Puligny-Montrachet Les Pucelles Domaine LeFlaive 1972 (FRA) - 89 
Veedercrest Vineyards 1972 (EUA) - 88 
David Bruce Winery 1973 (EUA) - 42


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Decanter anuncia ganhadores dos Wine Awards 2013

Após quebrar um recorde em número de vinhos inscritos, que chegou a 14.326 rótulos, a revista Decanter anunciou na última segunda os vencedores da edição de 2013.


No nono ano da premiação, quase 10 mil vinhos receberam medalhas, avaliados por 219 experts de 27 países diferentes, incluindo Masters of Wine e Masters Sommeliers. Entre os mais bem avaliados, 229 receberam medalha de ouro, 1.665 de prata e 4.165 de bronze. Foram distribuídos, ainda, 156 troféus regionais e 3.658 menções honrosas, chamadas "Commendeds". Os 32 vencedores da mais alta categoria, os troféus internacionais, serão anunciados apenas em setembro, num jantar de gala da revista.

Para ver a lista completa dos vencedores basta acessar o link: www.decanter.com/dwwa/2013



domingo, 19 de maio de 2013

Direto da França...

La Chapelle d'Escurac 2009
Château d'Escurac


      Amigos, este vinho que apresento hoje veio na mala da nossa ultima viagem, sim isso mesmo um Bordeaux direto de Paris. Não sou grande conhecedor de vinhos, principalmente dos vinhos do velho mundo mas este Bordeaux, corte de Merlot e Cabernet Sauvignon, realmente agradou meu paladar. Pesquisei um pouco sobre o Châteu, ele fica em Bordeaux mais precisamente no Médoc, veja mais sobre o Châteu no link abaixo: http://www.chateaudescurac.com/.

      Sobre a região de Médoc da qual provém o vinho deste post consegui algumas informações que reproduzo abaixo:
     "Médoc fica no banco ao lado esquerdo do rio Gironde e lado Garone. Ao sul a cidade de Bordeaux, a oeste o Oceano Atlântico, a leste os rios Gironde e Garone, ao norte o encontro do Atlântico com o rio Gironde.
    Médoc tem no seu rico solo um dos seus segredo. Como disse acima a drenagem do mar nestas charnecas fizeram com que aparecesse o solo cascalho e pedras ricas em sedimentos. Depois o clima constante, mesmo estando perto do Atlântico, portanto poderia estar sujeito aos humores do tempo, por ser um clima marítimo, Médoc fica entre duas massas de água, O mar e o estuário do Gironde. Os ventos do fortes vindos do mar são freados pela floresta que serve de anteparo e proteção dos vinhedos. As duas massas de água (mar e rio) criam condições ideais para a circulação do ar afastando os fungos e doenças que poderiam vir nos verões quentes e úmidos.
     As uvas plantadas com sucesso no Médoc são: A Cabernet Sauvignon é a principal uva do Médoc. O solo pedregoso e úmido traz as condições ideais para o desenvolvimento desta casta. Experimentar um bom exemplar de Médoc com a Cabernet Sauvignon é ver até onde chega esta casta.
     A Merlot é parceria ideal para a Cabernet Sauvignon nos vinhos do Médoc. Confere a eles elegância e aormas, suavizando e conferindo sedosidade aos taninos da Cabernet Sauvignon. Em menor quantidade a Cabernet Franc e a Petit Verdot."

Alguns detalhes do rótulo e da rolha você pode ver abaixo, este vinho ganhou Medalha de Bronze em um concurso: "Concours de Bourdeaux 2011"

 


Bom, agora chega de conversa e vamos aos fatos!   

Cor: de um vermelho grená muito brilhante, com média intensidade, lagrimas separadas e lentas, de encher os olhos.

Aroma: no aroma temos uma explosão de frutas vermelhas, e também notas de pimenta negra e especiarias. Tabaco pode ser percebido também, ou seja, uma complexidade muito interessante.

Boca: entrada tranquila, com taninos fortes, um vinho vivo com uma acidez deliciosamente marcada. A fruta percebida no aroma se expressa muito bem também em boca.

Harmonia: com taninos fortes e acidez bem marcada ele harmoniza perfeitamente com os aromas de fruta, se completam e equilibram muito bem.

Pontuação: 91 pts

Saludos e bons vinhos!
Degustado por: Alexandre & Raquel



sábado, 18 de maio de 2013

Beber vinho previne infecções bucais

Vinho é saúde sempre disse isso...

Saludos e bons vinhos
Alexandre Frio

Beber vinho previne infecções bucais


De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Pavia, na Itália, consumir vinho, seja ele branco ou tinto, ajuda na prevenção de doenças bucais como cárie e gengivite.

 
Os pesquisadores comprovaram que o vinho possui uma substância fitonutriente chamada proantocianidina, um antioxidante que evita o crescimento dos estreptococos (causadores da cárie e de outras doenças bucais) e que ele se ligue à saliva e aos dentes.

O estudo teve como base 100 degustadores de vinhos, que provaram, por dia, entre 25 e 50 vinhos. Análises mostraram que nenhum deles apresentou sinais de erosão ou cárie nos dentes.

A esse respeito, investigadores da Universidade de Lavat, no Canadá, explicaram que os polifenóis conseguem modular e anular a ação componentes liberados pelo corpo que propiciam inflamações.

Investidores chineses compram um Château por mês

Amigos, quando falamos que a China será a nova potência mundial, não é brincadeira, agora também no mundo dos vinhos...

Saludos e Bons vinhos
Alexandre Frio

Investidores chineses compram um Château por mês

De acordo com agentes de vendas de Bordeaux, a febre dos chineses pelos vinhos da França está ficando mais forte. Em média, um Château por mês é vendido para investidores da China.




O número de propriedades com donos asiáticos já passam dos 40, algo que, devido às proporções da região, não é nada notável. Porém, assim mesmo, vinicultores de Bordeaux já se mostraram contrários e preocupados com a descaracterização da região, uma das mais aclamadas da França.

O mercado de propriedades de Bordeaux está tão aquecido que a leiloeira Christie''s viu uma oportunidade de negócio e está lançando serviços relacionados à venda de terras aos chineses.

Por trás de tudo isso está o desejo dos investidores de fornecer cada vez vinhos mais sofisticados aos chineses. Nos próximos 10 ou 15 anos, estima-se que a classe média chegue aos 300 milhões de pessoas e constitua um mercado maior que o dos EUA.

Mais um vinho Brasileiro...

Milantino Ancellotta 2006
Vinícola Milantino





      Amigos, este vinho que decidi beber com um pouco mais de atenção é um velho conhecido meu, sempre admirei muito a forma como esta vinícola trata seus vinhos, trabalhando sempre com vinhos longevos mostrando que a Serra Gaúcha pode mostrar o potencial de envelhecimento e evolução nos seus vinhos. Outro motivador para esta minha degustação foi o amigo Luciano Santos que outro dia provou e gostou muito do vinho...
        No site da vinícola você encontra mais informações sobre os vinhos produzidos, bem como uma loja virtual: http://www.milantino.com.br/, bom vamos aos fatos.
    
Cor: vermelho rubi de média intensidade, boa limpidez na taça. Demonstra a idade que tem nos resíduos da garrafa e o leve tom alaranjado nas bordas.

Aroma: muito complexo em seus aromas, a presença da fruta madura é bastante evidente, ameixa. A madeira está presente, também tem notas de cravo da índia.

Boca: ataque doce e suave, um vinho bastante vivo com a acidez agradável bem marcada. Ótima permanência em final de boca, também um leve amargo no final.

Harmonia: aroma e boca bem equilibrados e complementares, a fruta do aroma cresce na boca..

Pontuação: 88 pts

Saludos e bons vinhos!

Degustado por: Alexandre & Raquel




domingo, 5 de maio de 2013

Gafes do vinho....



Amigos, encontrei essa reportagem (que reproduzo abaixo) e achei bastante interessante, para nós que somos amantes do vinho, mas ainda sim amadores. Seguem algumas dicas valiosas para não cometer gafes e heresias...

Saludos e bons vinhos!
Alexandre Frio
     Apesar da popularização dos vinhos, muitas pessoas têm dúvidas sobre a maneira de servi-lo e que regras são importantes na degustação. Na opinião de Rodrigo Mainardi, diretor técnico da Mistral, há alguns itens no ritual de consumo do vinho que são importantes para apreciar a bebida. Já há outros que podem ser dispensados. "Muitas pessoas podem deixar de tomar devido à essa formalidade", explica. A pedido do Terra, ele enumerou alguns comportamentos que não caem bem e ensina como agradar à maioria sem erros.
 1- Beber em boa taça
     Aqui não se trata de estética, status ou frescura. Uma taça adequada irá ajudar a identificar e apreciar características da bebida. Alguns bares na Europa servem vinhos em copos de plástico ou então em taças de cantina, aquelas de vidro e mais grossas. Segundo a fabricante de taças Riedel, o formato influencia na percepção que se tem do vinho. "Um do tipo borgonha, por exemplo, bebida com bastante acidez, se consumido em copo com menos bojo parece mais ácido e desequilibrado, pois a bebida é jogada no meio da língua, cai para os lados, áreas onde se percebe os sabores ácidos", explica Rodrigo. Longe de exigir que os bebedores conheçam a fundo questões técnicas de cada vinho, Rodrigo sugere consumir em taças transparentes e finas, com bojo parecido com as taças usadas em degustação, altas e com cerca de 260 ml. "Isso é mais do que requinte. Por isso muitos tomam e não acham graça", reforça.
 2- Temperatura
      É comum a ideia de que vinho branco é consumido gelado e os tintos, à temperatura ambiente. As informações estão corretas, mas é comum observar erros. A garrafa de vinho branco, por exemplo, não deve ser colocada num balde com gelo, pois com o passar do tempo a bebida fica muito gelada, o que faz a sensação de acidez subir e as características sumirem, como o aromas de frutas que vêm dos gases da bebida. Além disso, bebidas geladas amortecem o paladar. "É preciso colocar e tirar do balde. Depois, quando começar a esquentar, colocar a garrafa de novo", explica. Com o tinto, o problema é o contrário. Quando se fala que deve ser bebido em temperatura ambiente, consideram-se as temperaturas da Europa, entre 16 e 18 graus. Já no Brasil, onde os termômetros passam muito dos 20 graus, o álcool do vinho fica mais volátil e aparece mais na bebida, sobrepondo-se a outros aromas, perdendo acidez e prejudicando a degustação.
 3- Cheirar a rolha
       É parte do ritual que é dispensável. Era parte do serviço do sommelier mostrar para o cliente para que ele observasse se havia algo de errado com o vinho. "É inócuo, pois pode ou não mostrar defeitos na bebida", explica Rodrigo. Segundo o diretor técnico da Mistral, a única coisa que pode ser observada é se a bebida invadiu muito a rolha, o que pode indicar que entrou ar na garrafa, o que pode causar oxidação do vinho. 
4- Servir vinhos caros
       Não adianta negar, todos ficam de olho no preço das garrafas servidas em reuniões e jantares com amigos ou colegas. Quem nunca chegou em casa e foi pesquisar o preço do vinho na internet? Para Rodrigo, o preço não deve ser a única preocupação na hora de escolher o menu de bebidas. E isso vale para anfitriões e convidados. Se você sabe que os convidados têm adega e vinhos caríssimos, o pior caminho é tentar acompanhar os rótulos da pessoa. "Prefira vinhos de regiões inusitadas, diferentes do que as pessoas conhecem. Um apreciador tem curiosidade de conhecer coisas novas", diz. Agora, se o público é eclético, não precisa gastar muito dinheiro. Muitos não vão aproveitar, melhor escolher um que possa agradar a todos. Pode servir um mais comercial e preço melhor que até quem gosta vai conseguir tomar. Em defesa dos vinhos de bom preço, Rodrigo explica que o custo de produção é similar entre os bons vinhos e que o que define o valor é a relação entre oferta e demanda.
5- Beber vinho como refrigerante
       Não é adequado. O vinho deve ser apreciado e quem bebe precisa prestar atenção à sua presença na boca. Dar goles enormes não deixa que sabores e aromas sejam percebidos. "Vale o mesmo para a comida, não enfiamos tudo de uma vez na boca", explica.
6- Perguntar se o vinho é doce ou seco
      A pergunta pega mal. Isso porque não define características de bons vinhos e, sim, fazem referência aos de baixa qualidade, feitos com uvas para comer e não as mesmas usadas para o preparo dos vinhos. Muitos são os vendidos em garrafões ou chamados 'da casa' em restaurantes mais antigos. "No Brasil, é recente a cultura do vinho. Muitas pessoas estavam acostumadas a beber vinho de baixa qualidade", explica.
 7- Achar que vinhos doces ou brancos são de baixa qualidade
      Segundo Rodrigo, isso é resquício de vinhos de baixa qualidade, muito doces, que ficaram muito populares como bebidas de festas, como casamentos. "As pessoas adoravam e depois passaram a identificar qualquer coisa branca ou açucarada com ele", explica. Ele lembra que em algumas regiões, o vinho branco é servido depois dos tintos para reforçar sua superioridade.
8-  Beber demais
      Em jantares regados a vinhos, é fácil exagerar nas doses ideais para manter a linha. Principalmente em jantares harmonizados. A quantidade ideal varia de acordo com a pessoa e deve ser menor para mulheres ou mesmo para as que comem pouco. Para não dar vexame, Rodrigo explica que não é feio deixar vinho na taça. "Basta dar um gole, não é gafe", diz. Isso pode ajudar a acompanhar jantares em que seis ou mais vinhos, por exemplo, podem ser servidos.
 9- Não pedir dicas para o sommelier
   Muitas pessoas não gostam de fazer perguntas ou pedir indicações ao sommelier para não parecer mal informado. Mas é justamente o contrário: trata-se de um profissional treinado para ajudar a escolher a melhor opção de acordo com o perfil das pessoas ou dos pratos escolhidos.
 10- Deixar de beber porque não combina com a comida
        Rodrigo diz que existem combinações que funcionam melhor e outras que não vão bem. Mas que não é preciso levar tudo à risca o tempo todo. Ele exemplifica que, num almoço com amigos, no qual a maioria vai comer peixe e apenas um vai pedir uma refeição com carne, o vinho para acompanhar será branco para agradar a maioria, mas pode ser consumido com o outro tipo de proteína. Não será a melhor combinação, mas vale a ocasião com os amigos.

Fonte: Portal Terra

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Tamanho é documento sim!

    Amigos, os diferentes tamanhos de garrafas de vinho sempre me chamaram a atenção, estava lendo outro dia uma revista que falava um pouco sobre isso e resolvi escrever um post sobre o tema.
     Sabemos que o vinho é uma bebida em constante transformação, começa como suco e com a fermentação se torna vinho, e com certeza em algum momento de sua vida (as vezes longa) vai se tornar um vinagre. Eu particularmente prefiro aproveitar este estado intermédio da bebida, le vin!

    O tamanho da garrafa mais popular que se conhece é o de 750 ml, mas existem outros tamanhos, maiores e menores, que também são produzidos, mas o que muda no vinho de uma garrafa para outra? Muita coisa, principalmente como o vinho vai evoluir nesta garrafa, ou seja, além de ter a função de proteger o vinho seja pelo seu vidro escuro que o protege da luz, seja a proporção de oxigênio entre a rolha e o líquido, a garrafa tem grande influência no resultado final do vinho.

   Garrafas maiores possuem mais quantidade de líquido e sendo assim a proporção de oxigênio para o líquido é menor fazendo com que sua evolução em garrafa seja mais lenta, em contra partida garrafas pequenas (menores que 750 ml) geralmente são feitas para serem consumidas logo.

   As garrafas de tamanho maior não são muito comuns, muito porque o processo de produção destes vinhos é mais complicado desde a adaptação de todo o equipamento até o armazenamento, bem como sua venda é restrita à um número reduzido de consumidores que apreciam e muitas vezes colecionam estas raridades.

Abaixo uma ilustração dos distintos tamanhos de garrafa conhecidos.



Saludos e bons vinhos, independente do tamanho da garrafa!
Alexandre Frio


quarta-feira, 1 de maio de 2013

Mais um vinho de Cafayate

Finca Los Notables - Malbec 2010
Bodega El Esteco



      Amigos tenho tomado alguns vinhos de Cafayate (relembre o post sobre a região aqui) ultimamente, e esta bodega tem me surpreendido a cada garrafa, seja com vinhos de mais alta gama como vinhos mais simples... Sobre este vinho segue abaixo alguma informações:
  • Procedência: Valle de Cafayate
  • Altitude dos vinhedos: 1700 msnm
  • Idade dos vinhedos: 40 anos
  • Sistema de produção: Espaldero baixo
  • Rendimento: 5800 kg/ha
  • Guarda: 15 meses em barrica de carvalho francesa de 1º uso + 6 meses em garrafa
  • Produção: 7300 garrafas
    A partir deste post vamos começar a avaliar a Harmonia, ou seja como o vinho em boca se equilibra com os "sinais" percebidos na cor e aroma.... Vamos aos fatos!

Cor: vermelho vivo, violácio na melhor forma do malbec, com uma limpidez e brilho impressionantes. As lágrimas denunciam seu alto nivel alcoólico (15%).

Aroma: Madeira bastante presente, seguramente por seus 15 meses em "Roble" Francês de primeiro uso, mas também conferiu notas de baunilha. Picante no aroma, se pode notar a presença de pimenta vermelha.


Boca: ataque doce, e um vinho extremamente vivo, muito denso e bem equilibrado. Nota-se a madeira em boca, notas de chocolate e fruta madura.

Harmonia: com uma Harmonia muito equilibrada, as indicações aromáticas se confirmam e se completam na boca.

Pontuação: 91 pts

Saludos e bons vinhos!

Degustado por: Alexandre & Raquel




Recordando a forma de descrição e pontuação..


Relembrando a forma de pontuação com uma pequena correção nos pontos:
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RUIM = Menos de 70 pontos


RUIM - vinho sem nenhum atrativo e/ou com defeitos muito grandes..

RAZOÁVEL = 70-79 pontos.


RAZOÁVEL – um vinho que não possui defeitos maiores mas também não justificariam uma nova compra.

BOM = 80-84 pontos

BOM – são aqueles vinhos do dia-a-dia, não são complexos porem corretos e sem defeitos.
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MUITO BOM = 85-87 pontos

MUITO BOM – normalmente são vinhos diferenciados valendo cada centavo. Vinho com muitas qualidades e vale a pena comprar novamente se o custo não for alto.
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ÓTIMO = 88-92 pontos


ÓTIMO – são vinhos superiores com complexidade boa e muitos atributos positivos em todos os sentidos. 
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EXELENTE = 93-100 pontos

EXCELENTE –são os vinhos de qualidade indiscutível, independente do preço. Vale comprar caixas, e ficarão sempre marcados como eu gosto de dizer um vinhaço.

Saludos e bons vinhos
Alexandre Frio