Clássico Argentino...

Trumpeter Cabernet Sauvignon - 2011

Bodega La Rural

   Bodega La Rural, uma das mais tradicionais e conhecidas da Argentina produtora de vinhos como os famosos Rutinis (veja mais aqui), entre outros. Um verdadeiro ícone da vitivinicultura deste país, um orgulho para todos os Argentinos e tenho que reconhecer que produzem grande vinhos. Hoje elas possuem duas casas a Bodega La Rural e a Rutini Wines (esta segunda mais dedicada a vinhos de exportação), mas são todos filhos de um mesmo fundador Felipe Rutini
    Abaixo algumas fotos e um pouco de história da bodega:

Historia

En 1885, Felipe Rutini -fiel al linaje italiano de su familia- mandó construir una bodega a la que llamó “La Rural”. Ese mismo año, con la llegada del ferrocarril a la provincia, el transporte del vino que hasta ese momento se hacía en carretas logró agilizarse dando gran fuerza a la industria.

A un mismo tiempo, Felipe Rutini fue pionero en implantar vides en el Alto Valle de Uco e innovador en cuanto a procesos y técnicas de elaboración que permitieron a la bodega construir un sólido crecimiento a lo largo de su historia.

Actualmente, Bodega La Rural es un de los más importantes productores de vinos argentinos de alta calidad en el mundo. En los 90, la bodega fue renovada por completo incorporándosele tecnología sin perder su diseño y concepción propios del siglo XIX. Esta combinación única entre tradición y modernidad se ve reflejada en cada uno de sus rincones.

El impactante Museo del Vino es una joya arquitectónica en que se conservan más de 4.500 piezas originales que testimonian el ciclo productivo de la enología nacional, a través de las décadas.

Saludos e bons vinhos!

Cor: vermelho violáceo, bastante limpidez e coroa quase imperceptível, denunciando a idade jovem.

Aroma: como todo (ou quase todo) cabernet o aroma não é o ponto alto, podemos perceber a madeira presente, um leve toque de frutas negras bem ao final do aroma (amora e ameixa).

Boca: um vinho jovem, com alcóol bastante presente no paladar, mas um final de boca com boa permanência.

Percepção: um vinho complexo nos aromas mas fácil de beber. Classifico como muito bom, perdeu o ótimo pela pequena falha no aroma. Acompanhou divinamente um cordeiro assado.

Preço/onde comprar: paguei $65,00 pesos Argentinos, nos restaurantes aqui custa $90,00 pesos aproximadamente. No Brasil encontrei em algumas lojas virtuais por R$53 a R$55, para nível de Brasil não estaria demasiadamente caro.

Degustado por: Alexandre & Raquel

Malbec em vídeo!

Descubra a origem do Malbec Argentino, e suas principais características...

Saludos e bons vinhos!

Alexandre Frio

Argentina Wine Awards 2013

Divulgados vencedores do concurso Argentina Wine Awards 2013

   Confira os vinhos premiados no Argentina Wine Awards 2013. Entre os juizes, 12 enólogos internacionais (sendo um brasileiro) e 6 enólogos locais da Argentina, veja lista completa de juizes aqui: A avaliação durou quatro dias e o resultado segue abaixo.

Para mais informações sobre o evento e resultados de outros anos veja aqui:

    Os vinhos foram claissificados em 5 categorias de preço (para o consumidor final e está em USD)

1. U$S     6.99 – 12.99

2. U$S   13.00 – 19.99

3. U$S   20.00 – 29.99

4. U$S   30.00 – 49.99

5. U$S   50+

Saludos e bons vinhos!
Alexandre Frio

Mais um grande Malbec!

Particular Malbec - 2007

Bodega Casa Bianchi

   Particular de Bianchi, esta tradicional casa de vinhos Argentina me trouxe mais um vinho de alta gama... espero que gostem do post, mais informações em http://www.casabianchi.com.ar.
   Já comentei sobre este vinho em outro post, mas foi o Cabernet Sauvignon, relembre aqui: 
http://vinosycharlas.blogspot.com.ar/2012/11/cata-en-rosario-bodega-del-centro.html

Saludos e bons vinhos!

Cor: vermelho rubi, com reflexos violáceos, um pouco de impureza resultante de guarda em cave.

Aroma: um vinho frutado, com notas de baunilha e bastante presença de madeira no aroma, se mostra potente já no olfato.

Boca: encorpado e com permanência em boca. Temos bem evidente a madeira no paladar, mas também a fruta ao melhor estilo Mablec Argentino.

Percepção: um grande vinho encorpado e acompanhou muito bem uma dupla de costelas ao forno (gado e porco)! Um ótimo vinho.

Preço/onde comprar: desculpem não encontrei em lojas virtuais do Brasil. Na Argentina se consegue comprar entre $80 e $100 pesos Argentinos.

Degustado por: Alexandre & Raquel

Estréia... vinhos de sobremesa!

Vinho Branco Licoroso Doce

Vinícola Perini

   Amigos, este vinho doce ganhei de presente do meu primo Tiago Daltoé que além de grande apreciador de vinhos é também um bom cozinheiro e para sobreviver faz um bico como médico! Fica minha sugestão para o seu blog de culinária: www.puntomenos.blogspot.com
  Ele me presenteou este vinho no ultimo natal e estou me ensaiando a tempos para postar este vinho de sobremesa (modalidade de vinhos que pouco me aventurei até hoje). Quando me "regalou" o vinho me disse: "...esse é para estreiar os vinhos de sobremesa no teu blog", bom aqui estamos.
  Esta estréia de vinhos de sobremesa já começa em grande estilo, pois este vinho foi premiado em um concurso internacional como um dos 10 melhores vinhos do mundo na sua categoria, veja abaixo a notícia e mais infomações no site da Casa Perini:
http://www.vinicolaperini.com.br/loja/Noticias/Arquivo/7/2012/Pagina/2

"Vinho licoroso da Perini ganha medalha de ouro e fica entre os 10 melhores moscatéis do mundo

O vinho branco Perini Licoroso ganhou a única medalha de ouro do Brasil na 11ª edição do Concurso Internacional Muscat du Monde, realizado nos dias 30 de junho e 1º de julho em Frontignan La Peyrade, no Sul da França. O rótulo da Vinícola Perini ainda foi listado entre os 10 melhores moscatéis do mundo. “É um reconhecimento e tanto para a Perini neste que é o mais prestigiado concurso de avaliação de rótulos moscatéis de todo o mundo”, avalia o diretor-presidente da vinícola, Benildo Perini.

O moscatel Perini Aquarela, elaborado pelo método Asti, conquistou a medalha de prata, ao lado de outros quatro rótulos brasileiros.  O concurso organizado pelo Fórum de Enologia foi disputado por 210 vinhos de 23 países. O júri de 55 especialistas de diversas nacionalidades, sendo 45% franceses, conferiu medalhas a apenas 33% dos rótulos inscritos. Foram 25 medalhas de ouro e 49 de prata entregues aos participantes.

Terra do moscatel

Farroupilha, na Serra Gaúcha, ao lado de Caxias do Sul, é o maior produtor de uvas moscatéis do País. Conforme dados da safra de 2011 da Associação Farroupilhense de Produtores de Vinhos, Espumantes, Sucos e Derivados (Afavin), foram produzidos 7,7 milhões de quilos de moscato branco no município, perfazendo 46% do total do Rio Grande do Sul, que somou 16,7 milhões de quilos. Segundo o presidente da Afavin, Tiago Tonini, na safra de 2010, Farroupilha produziu 3,6 milhões de quilos de moscato branco, 42% do total gaúcho, que foi de 8,5 milhões de quilos na safra passada. Em parceria com a Embrapa Uva e Vinho, a Afavin e o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) buscam a Indicação Geográfica (IG) dos vinhos da região, tendo em vista especialmente a produção de espumantes e vinhos moscatéis. Em 2008, a entidade deu a largada em estudos para delimitação do território da IG."

Cor: de uma amarelo dourado muito vivo e com uma limpidez e brilho impressionantes.

Aroma: aroma de flores, mel e fruta como melão e butiá. Um toque de abacaxi em calda, um verdadeiro festival para os sentidos.

Boca: um vinho suave apesar dos seus 16,5% de alcool, com uma doçura que enche a boca mas não chega a ser repunante. Excelente sobremesa depois de um almoço com carne ao forno.

Percepção: um vinho ótimo na sua categoria de sobremesa, como mencionei anteriormente não tenho grande experiência na área dos vinhos licorosos, mas tenho a legítima impressão que comecei com o pé direito e espero ter sido justo nesta avaliação.

Preço/onde comprar: como recebi de presente o vinho desconheço o preço (e nem fui pesquisar) mas com certeza se encontra facilmente nos melhores supermercados e vinotecas do Brasil, além claro na própria vinícola.

Degustado por: Alexandre & Raquel

Direto da altitude para a taça!

Terrazas de Los Andes Reserva Malbec - 2009

Bodega Terrazas de Los Andes

   Amigos, hoje degustamos um Terrazas de Los Andes, um vinho com grande fama na Argentina e também fora dela, e uma fama muy justa se me permitem o comentário. Este Malbec Reserva 2009 deixou uma excelente impressão em mim, abaixo algumas informações sobre este vinho que é feito com uvas cultivadas a 1067 metros de altitude em Mendoza, Argentina.  (http://www.terrazasdelosandes.com/).

Sobre a Bodega:

1898 - Sotero Arizu, uno de los precursores de la vitivinicultura argentina, construye una antigua bodega con estilo español en el corazón de Perdriel, frente al impresionante Cordón del Plata. Este edificio será restaurado por Terrazas para convertirse en la bodega de Terrazas de los Andes.

1952 - Renaud Poirier, enólogo principal en Moët & Chandon, viajó a la Argentina a fin de investigar sobre el potencial de la región, para producir vino de clase mundial. Luego de varios años de exploración, identificó las mejores tierras en Mendoza, al pie de los Andes.

1959 - Bodegas Chandon se estableció en Mendoza.

1999 - Creación de Terrazas de los Andes y de Cheval des Andes (joint venture con Cheval Blanc).

2001 - Lanzamiento de la primera producción de Cheval des Andes.

2009 - 50 años presentes en Argentina.

Sobre o vinho:

NOTA DE LA COSECHA: La cosecha 2009 se considera una cosecha ideal y de caracterización clásica, típica de un clima benigno como el de Mendoza.  La temporada determinó un ciclo caluroso y prolongado que le otorgó a los vinos una gran tipicidad, madurez y fortaleza.

CALIFICACIONES: Wine Advocate - 89

“El Reserva Malbec 2009 recibió la misma crianza que el Cabernet. Aromas que sugieren madera de bálsamo, lavanda, sotobosque, un toque de trufas y cereza negra dan lugar a un Malbec maduro, suntuoso y complejo, con un equilibrio y duración excelentes. Beba este excelente vino del 2012 al 2019.” Jay Miller

Saludos e bons vinhos!

Cor: vermelho de reflexos violáceos intensos, com uma excelente limpidez. "Lágrimas" finas e em grande quantidade. Muy lindo!

Aroma: aroma de frutos negros escondidos em meio a madeira, muito complexo. Notas de tabaco e especiarias, uma verdadeira festa para o olfato, mas também um grande desafio.

Boca: um vinho potente, com uma adstringência intensa e uma permanência em boca que poucas vezes eu senti. A fruta fica mais evidente na boca que no aroma.

Percepção: um vinhaço! Atendeu todas as expectativas, recomendo muito!!! Classificado como ótimo!

Preço/onde comprar: paguei os mais que justos $80,00 Pesos por este vinho, no Brasil podemos comprar na loja virtual wine.com.br (e em outras também) por R$73,00. Um pouco salgado no Brasil....

Degustado por: Alexandre & Raquel

Vinhos Brasileiros na Europa

   Amigos em recente viagem de trabalho tive oportunidade de passar 1 dia em Frankfurt na Alemanha, até ai tudo bem parte do itinerário, minha surpresa foi ver em uma loja (Galeria Kaufhof) uma bandeirinha do Brasil no canto das bebidas. Me acerquei e o que vejo?? Vinhos Gaúchos para degustação... Me alegrei bastante de ver que estamos exportando vinhos para este tipo de mercado. O mercado alemão de vinhos (diferente que muitos podem pensar) é muito grande e exigente. Alguns números interessantes cuja a fonte é o Wine Institute: 
http://www.wineinstitute.org/files/2010_Per_Capita_Wine_Consumption_by_Country.pdf

  A Alemanha está entre os maiores consumidores de vinhos (per capta) do mundo, em 19º lugar fica na frente de países como Argentina, Reino Unido, Chile e USA. Outro dado interessante é que a Alemanha está entre os 10 maiores produtores, exportadores e importadores de vinhos do mundo. Interessante para quem pensava que o alemão era o povo da cerveja!!!
  Os vinhos mais famosos da Alemanha com certeza são os brancos: Rieslings e Gewurztraminers... 
  Um ponto que chama atenção é o preço. Não vou comentar sobre os isso (podem ver nas fotos), mas é um ponto para se pensar... Como os vinhos podem cruzar o Atlântico e custar aproximadamente o mesmo que aqui no Brasil (ou menos)?? Impostos?? Ou realmente um mercado interno que está aceitando vinhos mais caros... deixo o ponto em aberto...

Um abraço e bons vinhos!
Alexandre Frio

Malbec Gaúcho??

Don Laurindo Reserva Malbec 2006

Vinícola Don Laurindo

   Buenas!! Amigos depois de algum tempo sem postar vinhos degustados aqui no blog (muitas viagens de trabalho), volto a rotina de degustação e hoje com um bom vinho Gaúcho-Brasileiro. 
   Algo que gostaria de mencionar aqui que neste dia não abri somente este Don Laurindo, minha tentativa inicial foi um Casa Valduga Gran Reserva Cabernet Sauvignon 2007, mas para minha infeliz surpresa o vinho estava completamente oxidado, simplesmente impossível de tomar. Não desisti, abri este Laurindo 2006 cheio de medo de mais uma decepção, mas para minha feliz surpresa o vinho estava bom, muito bom na verdade. Não quero abrir aqui a polêmica sobre os vinhos Gaúchos de guarda, mas a verdade é que temos muito terreno que cobrir neste ponto da vitivinicultura Gaúcha. Abraço e bons vinhos...

Cor: vermelho violáceo, com reflexos rubi nas bordas... não denuncia a idade que tem pela cor!

Aroma: muita fruta no seu aroma, notas de tabaco e madeira bastante presentes.

Boca: com menos corpo que os tradicionais Malbecs Argentinos, mas mesmo assim com boa permanência, adstringência moderada, um bom equilíbrio entre acidez e doçura.

Percepção: um vinho muito bom, e minha avaliação de baseia no tempo que este vinho levou na minha adega, Normalmente já deveria estar na curva descendente da qualidade, mas  não pude perceber neste vinho.

Preço/onde comprar: paguei aproximadamente R$35,00 na época (faz uns 3 ou 4 anos já) e acredito que hoje esteja mais caro, o que não acho justo, mas o mercado de vinhos no Brasil é assim que podemos fazer?!?

Degustado por: Alexandre

Visita a Jasper Winery!

Jasper Winery - Des Moines, Iowa

   Amigos, desculpem a demora nos posts mas a razão é que estou em viagem de trabalho já a algum tempo, mas nos intervalos e finais de semana encontrei um tempo para o vinho!
   Este post, e alguns próximos que vocês verão, serão um pouco diferentes dos tradicionais. Vou falar mais sobre as experiências que tive nestas viagens e com comentários mais superficiais sobre os vinhos.
   Neste post vou falar sobre a Jasper Winery, um pequena vinícola na cidade de Des Moines, estado de Iowa nos Estados Unidos que tive oportunidade de visitar. Sabemos que os EUA são famosos pelos seus vinhos Californianos do Napa Valley, mas descobri que existem outras regiões vinícolas nos EUA, não tão famosas e com muito que desenvolver ainda.
  Experimentamos nesta visita 13 diferentes vinhos de brancos a tintos, a vinhos de sobremesas e portos. Deste me chamaram a atenção dois que destaco um pouco mais abaixo.


Jasper Seyval Blanc 2011

Comentário: um branco que me chamou bastante a atenção, com uma uva diferente, por falar nisso me chamou a atenção o número de uvas geneticamente modificadas e variedades combinadas geneticamente nesta região, acredito que seja devido ao clima que em Iowa não é mais indicado para uvas viníferas, mas o pessoal aqui se esforça. Este branco se mostrou bastante equilibrado entre acidez e doçura, ele tem uma passagem de 8 meses por barricas de carvalho frances. Um vinho muito bom.

Jasper Noiret - 2011

Comentário: esse tinto muito interessante é feito com a uva Noiret, mas umas das invenções genéticas dos americanos. Lembra muito um Cabernet Sauvignon. Na minha opinião o melhor dos tintos da casa. Tem um buquet interessante com algo de especiarias e chocolate. Outro vinho muito bom.

Para aqueles interessados em saber mais sobre a Jasper Winery segue o site: http://www.jasperwinery.com/.

Abraço

Alexandre Frio